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Shodō ("caminho da escrita" ou "caminho da caligrafia") é o nome dado à caligrafia oriental, considerada uma arte e uma disciplina muito difícil de perfeccionar.
Essa arte originou-se na China há mais de 3 mil anos, durante a dinastia Yin. Foi introduzida no Japão pelo budismo no final da dinastia Yuan, porém passou a ser mais difundida a partir do século VI.
Apesar de tão antiga, essa arte ainda continua bem viva no Japão na atualidade. Milhares de pessoas se dedicam ao Shodō, que é introduzido como parte do currículo escolar nas escolas japonesas. Anualmente, inclusive, ocorrem diversas competições para incentivar praticantes.
Mesmo que de início pareça relativamente simples, o Shodō possui várias técnicas que precisam ser aperfeiçoadas com muito treino, para que assim se chegue ao resultado perfeito. Tudo é importante, a ordem dos traços, o sentido em que são traçados, a distância entre as linhas formadas, a posição do pincel...
O material essencial para se fazer o Shodō consiste em uma tinta à base de carvão, pincel, um papel branco feito de arroz (washi) e um peso para papéis específico.
Materiais usados no Shodō (Fonte) |
Os iniciantes começam reproduzindo os ideogramas, mas com o tempo criam um estilo próprio e único. Em níveis avançados, pode-se ver em cada ideograma a individualidade do autor a apartir da forma dos traços e conjuntos, tornando-se essa produção uma verdadeira obra de arte muito apreciada em concursos e galerias.
Existem muitos tipos de Shodō, assim como Kaisho (as linhas são mais retas, firmes e precisas), Gyosho (os ideogramas são escritos de forma rápida, com linhas suaves e arredondadas) e Sosho (a escrita é feita de modo impetuoso, rápido e sequencial).
Aki
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